Sílvia Colello e C. Ferrarezi Jr.
Fichamento
O ensino da língua
escrita na escola.
O que ensinamos
quando ensinamos a escrever?! Quais eixos de intervenção pedagógica para que
tal intervenção ocorra?! Porque a criança chega à escola querendo aprender ler
e escrever e depois começa a odiar?
Questões para
reflexão:
Crianças não
alfabetizadas por pouco tempo de escolaridade.
Crianças não
alfabetizadas por problemas diversos, que já trazem consigo.
Outro ponto são
crianças que chegam a uma escola que não garante a formação do leitor crítico e
usuário da língua.
Concepção da língua
escrita, posicionamento dos educadores, dinâmicas em sala, interações na escola
que nem sempre favorecem interações, interlocuções para que aconteça a
aprendizagem da língua escrita.
Dificuldades de
aprendizagem. Aprendizagens a revelia do que ensinam os educadores: paralelo à
escola aprendem escrever com clichês, problemas de coesão, etc.
Um convite para
debater a cultura da escola, seus vícios e práticas ineficientes, no intuito de
crescimento e evolução.
Para combater a
ideologia do ‘ser inacabado’, da ‘folha em branco’. Ferrarezi chega a dizer que
a escola usa a leitura e escrita contra a criança, pois coloca tal aprendizagem
como objeto final.
“Quando um objeto do
desejo é utilizado contra nós, começamos ter aversão a ele”.
A escrita pode se dá
como conhecimento técnico-instrumental contrário a linguagem que é dialógica.
Mais que ensinar ou instruir, as práticas pedagógicas devem resgatar os princípios
de humanização do sujeito aprendiz. Combater o ‘saber doado’ e conhecimento
útil e produtivo. Promover práticas educativas simbólicas capazes de respeitar
a diversidade e identidade de cada um.
A escola deve ensinar
que ler e escrever são meios para fazer coisas mais importantes: conhecer o
mundo sem está lá, salvar a própria vida, fazer um contrato, etc. Adotar
diretrizes e princípios para uma aprendizagem eficaz.
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